Até agora, o bvdub soltou três discos esse ano. Trampa muito, esse Brock. Hard Times, Hard Hearts é o mais expansivo, com duas partes distintas. Tenho alguns discos dele na minha coleção, quando entram no shuffle é sempre um bom momento. Olho e “ah, é bvdub”. O inverno começou ferozmente por aqui. Ainda bem que tenho um disco como esse. :: https://anay.bandcamp.com/album/hard-times-hard-hearts
Esse disco tava tocando e eu não conseguia parar de pensar “não tem como ser melhor do que isso”. Excelente crossover de ambient e música clássica. Um disco capaz de salvar um dia, uma semana, um mês inteiro. :: https://timereleasedsound.bandcamp.com/album/stories-of-disintegration
Já faz uma cota que vale acompanhar o que os franceses tem produzindo na categoria música extrema. À Nos Morts tem vinte e três minutos de excelente destruição em forma de tags como powerviolence, blackened crust e chaotic hardcore. Mas no fundo mesmo, é só um disco quase perfeito do metal nosso de cada dia. :: https://pilori.bandcamp.com/album/nos-morts
I been complaining just a little too often I should be thankful for these limited options I got a full belly and something to cough on Somebody tell me what the fuck is my problem?
Como gosto do Slug véio. Desde 2018 ele parece ter removido alguns filtros de si mesmo (tarefa invejável para um cara que já tinha poucos filtros desde sempre) e despejando canções após canções com um candor que primeiro te abraça, para logo depois fazer espaço para que tu também tente acessar esse mesmo tipo de sentimento. Coisa de mestre :: https://atmosphere.bandcamp.com/album/word
Pardon me, mister I feel I’ve given up So humor me and if you don’t mind Could you fill my cup? Somebody says you look under the weather And I reply that I’ve been much better
Excuse me, please The world just broke my heart
I don’t feel sorry for myself because That would be too much
Sou um cara de sorte. Bem quando as coisas começaram a dar bem errado pra mim, me apareceu o Charley Crockett. No último ano, carrego os discos dele no celular como um precioso bem, capaz de mudar o curso do dia num apertar de botão. Um amigo que sabe exatamente o que te falar e como te falar. Sorte também é pegar Crockett em plena ascensão em sua carreira, com uma banda cada vez mais afinada e composições cristalinas que parecem brotar constantemente. Os últimos três discos do homem são 10/10, em uma discografia já pesada. Estamos todos cansados, mas parece que Charley está só começando. :: https://orcd.co/musiccityusa
Um esculacho darkwave, cheio de faixas quase perfeitas. O release é uma pérola: “Despite playing with our experience of time, Ripped Apparition isn’t simply an exercise in nostalgia. Nor does it retreat to an imagined world to come. The album evokes a degraded past and future, existing simultaneously, saturated with loss and uncertainty. Escape to another time is not an option here anyway; there is only the unrelenting present and an attempt to make sense of the dreams and fantasies we’ve built it on.” :: https://publicmemory.bandcamp.com/album/ripped-apparition
Da Nova Zelândia com amor. Bom disco para dias quentes, ou pra quando aquele stream de lo-fi hip hop não tá resolvendo o teu dia. Algumas faixas podiam ser três vezes mais longas e ainda seriam massa. :: https://teamdynamite.bandcamp.com/album/respect-the-process
Tem dias que o cara só quer abrir a camisa até o terceiro botão, calçar um sapato sem meia e ser feliz: “This record is inspired by one of the most representative clubs of the Italian Cosmic movement of the 80s.” :: https://stumpvalley.bandcamp.com/album/melodj-mecca