V/H/S/85, 2023.
Doidera. Ano passado mesmo teve um desses V/H/S, né. Sem querer parecer que tou reclamando, até porque: esse 85 é o bicho demais. O formato geral da antologia tá no prumo nessa edição. Toca como uma mixtape infernal – uma liga torta (tortíssima) em forma de fita vhs, não muito diferente de uma fita caseira que estaria dentro de um videocassete (caso fosse o videocassete do capeta). Os segmentos são hardcore crossover puro, com poucos momentos fracos, entregando aquele gore retrô nosso de cada dia. Destaque para God Of Death (baitas cenas atordoadas de terremoto) e Dreamkill (Scott Derrickson deitando no formato e entregando um dos melhores momentos da série inteira). O resto do filme é cheio de bons momentos e acaba meio que elevando o todo a ser um dos melhores V/H/S. Quem diria. Doidera. Vida longa à V/H/S, mermão.