The Black Phone, 2021.

Um filme acima da média para a Blumhouse, e abaixo da média para Scott Derrickson, que repete aqui a colaboração com Ethan Hawke (excelente como The Grabber, criando com pouco – quase nada – um personagem que imediatamente ganha espaço no imaginário de filmes de horror). Entrei nesse achando que seria algum horror de verdade, mas ganhei um thriller setentista baseado em um conto do Joe Hill que usa alguns clichês do pai Stephen King (semi-paranormalidade, bullies, jovens se metendo em merda) para contar uma história competente, mas que se distrai consigo mesma, seja nas atuações dureza do cast juvenil, seja na progressão tão linear da história que o interesse meio que some (acho que algumas cenas eu nem registrei direito o que tava acontecendo). Um Stranger Things mais adulto, ou um thriller de serial killer Disney. Hawke tentou (e quase consegue), mas além da máscara, não tem muito mais.