Sugar, S01.

Apareceu no meu feed e tinha pego, pois Farrell em vibe neo-noir né. Não assisti logo de cara, mas um cliente me recomendou e decidi ver qual é. Não sabia do envolvimento do Fernando Meirelles e nem dos caras do Jazz is Dead. Boas surpresas. Que série estranha. Quase arthouse em alguns momentos – ou quase Lumetiana. Cheia de momentos komorebi, muito bem representados por Farrell e bem montados por Meirelles. Demorou pra eu entrar na vibe, o piloto foi meio dureza mas ali pelo segundo episódio, eu tava all in. Um detetive gentil, viciado em filmes, que anda pelo mundo com a estranheza peculiar de um eterno estrangeiro. Sentimentos familiares, aconchegantes até, pra mim. Uma série feita sob medida para eu poder pensar em tudo que vivo na última década. Assim como Sugar se refugia em filmes, eu me refugiei nessa série. Deixando as tretas do mundo dele ofuscarem as minhas, só por um momento.