Prey, 2022.

Em algum momento de Prey me senti tipo esse gif do Jeff Goldbum. Não é complicado fazer um filme bom e divertido tipo esse, mesmo usando uma IP que permeia o imaginário popular por décadas. Corta pro básico: O Predador é um ser caçador que viaja o cosmos caçando troféus. Tempo é uma ilusão, então dá pra colocar ele na América do norte durante as primeiras décadas do genocídio colonial do continente. Coloca o predador caçando uns bichões tipo lobos, ursos brutos e tal, meio que se divertindo sozinho. E fatalmente ele cruza com uma das mais poderosas tribos nativas da região: os Comanche. Pronto, Predador versus Comanche. O resto é detalhe. Tu precisas de um cinegrafista que saiba usar a selva com esmero, atores confortáveis em seus papéis e claro, violência estética inclemente (com uma predileção por efeitos práticos, mesmo tendo que usar VFX em todos os animais – menos naquele cão muito parça da protagonista). Curti bastante que os Comanche quando falam inglês demonstram uma coolness quase impossível (que me fez lembrar de Scalped um pouco). Ótimo filme, que se junta à outros filmes diferentes que a franquia fez (Predators de 2010 é bem massa também). Essa fórmula de Prey serve pra qualquer IP de horror/ação que precise de um gás. Esperando com calma um Predador no Japão feudal, ou contra mercenários gregos de Alexandre.