Pílulas Azuis AKA Pilules Bleues, 2001.

Não sei bem como essa HQ veio parar na minha coleção, tampouco sei dizer porque comecei a lê-la; o nome do autor não me desperta nada e se alguém me perguntasse sobre o que era, meu melhor palpite seria algo com “talvez seja sobre viagra ou prozac?”. O bom de ser ignorante é que entrei nessa leitura apenas querendo ver qual é, mas o estilo de traços grossos e expressivos do suiço Frederik Peeters prendeu a minha atenção (aqueles olhos imenso de Cati, que inicialmente parecem querer assustar) e a história de desenrolou sem cerimônias, sobre um casal que se apaixona mas ela tem HIV. A HQ possui um típico senso de humor europeu da virada do século, autoconsciente, singelo mas pedante ao mesmo tempo e autobiográfico sem querer ser (mas tornando a autobiografia um dos temas da obra mesmo assim). De vez em quando é bom remexer a própria coleção de mídia e descobrir coisas como essa.