Malignant, 2021.
Bagulho é doido. James Wan sempre foi um diretor que sabe o que está fazendo, mesmo que esse “o quê” seja ruim (Aquaman, Furious 7), bom (The Conjuring, Death Sentence) ou simplesmente filme-pra-adolescente-se-divertir (Saw, continuações de Conjuring e Insidious). Malignant é meio indeciso como filme, pois há uma produção massa, que constrói uma cinematografia até rebuscada às vezes (numas meio “ei, faz meu filme parecer Se7en pfv”) – mas daí tudo fica meio zoado com a atuação do cast em cima dos diálogos totalmente dureza de se testemunhar e com a notória predileção por gore grotesco de Wan (em boa forma, mas de novo, meio indeciso no que quer “ser”). No final das contas, divertido pra carai, mesmo que ali pelo começo dê uma canseira leve. Um filme feito por um cara que certamente passou horas em seções de horror de videolocadoras, assistia aquelas sessões de filmes B da BAND e que até hoje se lembra dos filmes que viraram lenda na escola ali pela sétima série.