Kubi, 2023.

Moral do caralho é escrever um livro (um romance histórico) e depois adaptar em filme tu mesmo (um épico de guerra). Em Kubi, cabeças rolam com a mesma facilidade e intensidade em que as piadas te atingem. Cinematografia irretocável, elenco imenso (que te confunde até) e totalmente na mesma frequência, aquele gore samurai nosso de cada dia – com direito a cenas tradicionais de lances NINJA, mas com aquele gore que nos acostumamos nos últimos tempos (obrigado Kitano, obrigado Miike) e claro, a seriedade que Kitano consegue dar às mais simples das cenas. Uma aula, um privilégio. É tipo um Succession Japão Feudal style, só que usando figuras históricas reais e maltratando todo mundo. Kitano velho é mestre de tudo e todos, bicho.