28 Years Later, 2025.

Um dos primeiros filmes que assisiti em DVD, o 28 Days Later (excelente título BR: Extermínio). Naquela época, antes do boom do gênero zumbi em todas as plataformas, filme moderno de morto-vivo era o remake de Dawn Of The Dead (Zack Snyder nunca superou) ou esse. Sempre gostei, achava um filme diferente sem saber por quê. Havia um sentimento de que não era possível retornar à normalidade depois de tê-lo assistido. Veio o 28 Weeks Later e bateu forte também, mas não envelheceu da mesma forma (apesar de ter o melhor script dos dois filmes). O tempo, sempre ele, fez do lance de correr de morto-vivo algo mainstream. As décadas exauriram o tema, deixando alguns petardos como algumas temporadas de Walking Dead e a suprema Black Summer. Me tornei um cara que nem busca mais esse tipo de filme. Até me ver na sala de cinema em um domingo pra mais um. Contudo, não me deu medo, apreensão nem nojinho. Fora alguns visuais muito do seu caralho, o roteiro engata algumas boas ideias mas não consegue se render ao experimentalismo fundamental para esse tipo de história (só ver o que o Alan Moore fez em Crossed 100 years, pra ver o quão fundo o buraco pode ser). Dormi aqui e ali. Apreciei algumas coisas, deixei outras passarem. A vida após a morte nunca me pareceu tão lugar comum. Talvez seja isso mesmo, com o tempo as coisas se tornam… normais.