2013 no meu Last.fm.

Dez bandas que mais escutei esse ano, segundo o last.fm. Ou seja: é incompleto mas serve pra se ter uma noção.

1. Morphine – Porra como não ouvir muitão Morphine nessa vida. Ainda mais porque assisti o documentário sobre o Mark Sandman e deu aquela puta vontade de ser fã de novo da banda. De redescobrir todos os detalhes de uma das bandas que mais ouvi e continuo ouvindo nessa vida.

2. Muddy Waters – Ainda bem que tem disco pra caralho do Muddy. Esse ano ouvi uns treze dele no repeat e ainda tem uma caralhada que nem peguei. Obrigado por tudo, meu velho.

3. Chance The Rapper – Capaz de ser o disco/mixtape do ano Ouvi muito em caronas de volta para casa, coloquei para tocar em festas de apartamento e quase consegui deixar ela tocando inteira no Mancha.

4. The Black Crowes – Sempre achei BANDA DE MAGRO. Daí emagreci um pouco e resolvi escutar com carinho. Acho que tem também o fato de eu estar ficando velho e começar a gostar de discos por causa da produção, do TIMBRE e do som do estúdio em que foram gravados. E o Black Crowes sempre prestou muita atenção nisso tudo. Da pedrada glam de By Your Side ao sentimento de uma sessão de ensaio pedrada de Lions, os discos da banda sempre possuem uma identidade muito definida e crocante.

5. Johnny Cash – Peguei todas as gravações da Sun do Velho Cash. Botei no Shuffle e caminhei um bocado. se tinha alguém correto nesse cosmos, era o velho. A versão expandida das gravações de Folsom também são demais, com aquele Carl Perkins (melhor que Elvis) no começo esmerilhando tudo.

6. A$ap Rocky – Harlem sempre estará no meu coração. Apesar de irregular, o primeiro disco do Rocky rodou bastante nos meus players. Se tivesse umas cinco faixas a menos, seria um dos discos do ano.

7. T-Bone Walker – Apenas: baixei a caixa original source e não consigo largar dela. Todas as gravações do T-Bone até 1951 e quando começa a chegar no AUGE – a caixa acaba. As gravações da Imperial continuam em outra caixa, mas gosto do CRESCENDO que essa caixa proporciona.

8. Arctic Monkeys – Envelheci junto com essa banda. E ela envelheceu do jeito que eu queria ter envelhecido.. O topete que cultivei durante todo este ano é prova dessa identificação (é da hora ser fã de banda).

9. Kendrick Lamar – O jovem poeta das ruas de Compton não soltou muita coisa no ano, mas rodei muito as primeiras mixtapes dele. Claro que houve aquele verso de CONTROL que rompeu o continuum do hip hop sem cerimônia.

10. Snoop Dogg – ain’t nuthin’ but a g thang.

E segundo o last.fm, JUICE foi a faixa que mais escutei no ano. Que sentimento.