Regarde Les Hommes Tomber – ST, 2013.

O Regarde Les Hommes Tomber encontra-se em uma intersecção espetacular para mim: há o peso do black metal na bateria e vocais, o arrastar do post-metal sludgiano nas guitarras e o esmero do post-rock nas melodias. Ao mesmo tempo a banda que faz parte dos três estilos – mas acaba não sendo verdadeiramente de nenhum deles. Não que isso importe muito quando os fones são tomados pelo tornado sonoro deles. Um disco de sete faixas que, talvez por conta do meu baixo repertório musical, não encontra par em minha coleção. Desde aquele momento em que o baterista resolve soltar a caixa meio que do nada em Prelude, permitindo que as guitarras descasquem a melodia entre si enquanto a pedaleira come solta por trás – até o apocalipse distorcido de The Fall, que tem aquele baixo cavalar e andamento no estilo saltando-de-um-prédio-de-42-andares, é um disco imersivo, sufocante e benevolente ao mesmo tempo. Tenho ouvido incessantemente há uns dias, como é um encontrar uma nova banda favorita.